domingo, 8 de novembro de 2009

Cursos Jardinagem ASJBA

A Associação dos Amigos do Jardim Botânico da Ajuda promove os seguintes cursos técnicos para o ano de 2010.

PODA DE ÁRVORES E ARBUSTOS ORNAMENTAIS
Data: 10 a 12 de Março
Horário: 10.00h às 13.00h e 14.00h às 17.00h
180 Euros (mais 20%IVA)
Dr Francisco Coimbra

RELVADOS
Data: 7 a 9 de Abril
Horário: 10.00h às 13.00h e 14.00h às 17.00h
180 Euros (mais 20%IVA)
Engª Filipa Mateus de Almeida
Engº Pedro Sebastião
Engº António Batalha

FITOSSANIDADE DE ÁRVORES EM AMBIENTE URBANO
Data: 21 a 22 de Junho
Horário: 10.00h às 13.00h e 14.00h às 17.00h
150 Euros (mais 20%IVA)
Engª Filomena Caetano
Engª Ana Paula Ramos
Factores que influenciam a incidência e severidade de pragas e doenças nas
árvores em ambiente urbano. Manifestações de doença nas árvores. Doenças
mais frequentes. Como reconhecer a presença de pragas Estratégias de
protecção em relação a pragas e doenças em ambiente urbano. Visitas de
estudo.


CURSOS PARA AMADORES

1 – TÉCNICAS BÁSICAS DE JARDINAGEM
Datas:
18/22 Janeiro
01/05 Março
19/23 Abril
24/28 Maio * (17.30h/20.30h)
14- 17h
Preço: 120 Euros
Nível 0
Arqª Maria João Cabral
Engª Filomena Caetano
Engª Henriqueta Carvalho
Conhecimento das bases teóricas das principais técnicas de jardinagem.
Concepção de um jardim; solos e substratos; fertilização; sistemas de rega;
multiplicação de plantas; doenças e pragas das plantas. (teórico)

2. ÁRVORES DE FRUTO
2.1 – PODA DE FRUTEIRAS
Data: 28 a 29 de Janeiro
10-17h
Preço: 130 Euros
Nível 1
Dr Francisco Coimbra
Poda de formação e poda de manutenção; métodos de corte e precauções; um
dia de prática de poda num pomar nos arredores de Lisboa. O preço inclui
transporte e almoço no dia da aula prática.
2.2 – IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO POMAR
Data: 25 e 26 de Março
10- 17h
Preço: 105 Euros
Nível 1
Engº José António Grego
Aquisição de conhecimentos suficientes para a instalação e manutenção de um
pequeno pomar com diversas árvores de fruto. Cuidados culturais: fertilização e
rega. (teórico)
2.3 PRAGAS E DOENÇAS DAS FRUTEIRAS
Data: 17 a 18 Maio
10-17h
Preço: 105 Euros
Nível 1
Engª Filomena Caetano
Identificação das principais doenças e pragas das fruteiras; esquemas de
tratamentos fitossanitários. Visita a um pomar.

3 – VIDEIRAS
Data: 25 a 27 de Janeiro
10- 17h
Preço: 135 Euros
Engº José João Melícias
Cuidados básicos de instalação e manutenção que permitam a um amador
conduzir com sucesso uma pequena vinha familiar. Um dia de aula prática de
poda. As principais pragas e doenças da vinha. Estratégias de luta mais
comuns. Aspectos práticos na escolha e manuseamento de equipamentos e
pesticidas. O preço inclui transporte e almoço no dia da aula prática

4 – ROSEIRAS
Data: 1 a 2 de Fevereiro
10- 17h
Preço: 115 Euros
Nível 1
Engº Luís Alves/Engª Filomena Caetano
Classificação botânica; técnicas culturais de manutenção: fertilização, rega,
poda; multiplicação; doenças e pragas. (teórico/prático)

5 – PODA DE ÁRVORES E ARBUSTOS ORNAMENTAIS
Data: 9 a 10 de Fevereiro
10- 17h
Preço: 115 Euros
Nível 1
Dr Francisco Coimbra
Aquisição das competências básicas de poda selectiva de árvores e arbustos
ornamentais; reacções à poda; métodos de corte e precauções; podas de
formação, manutenção e adaptação. (teórico/prático)

6 – PRINCÍPIOS DE CONCEPÇÃO DO JARDIM
Data: 11 e 12 de Fevereiro
10- 17h
Preço: 105 Euros
Nível 1
Arqº Miguel Coelho de Sousa
A abordagem criativa de concepção de jardins. Definição de objectivos;
expectativas. Avaliação da situação preexistente. Selecção e disposição de
elementos e materiais: plantas, água, relevo e inertes. Princípios de
composição: unidade, simplicidade e variedade. Características estéticas da
vegetação: porte, forma, textura e cor. Efeitos obtidos através da vegetação:
escala, luz e sombra, campos visuais, ritmo.

7 – HORTA BIOLÓGICA
Data: 22 a 26 Fevereiro
14- 17h
Preço: 140 Euros
Nível 1
Engº Victor Gomes
Aquisição de conhecimentos suficientes de agricultura biológica para a
implantação e manutenção de uma horta familiar. Conservação do solo;
controlo de infestantes; consociação de culturas; compostagem e fertilização;
utilização de auxiliares; sementeira e plantação; combate às doenças e pragas
das plantas. Visita de estudo de 1 dia inteiro (dia 25) a uma exploração
hortícola na Lourinhã.

8 – ORQUÍDEAS
Data: 8 a 9 de Março
10- 17h
Preço: 125 Euros
Nível 1
José Santos
Classificação botânica, identificação e caracterização de diferentes espécies de
orquídeas; orquídeas espontâneas portuguesas e orquídeas exóticas; técnicas
de cultivo: substratos, rega fertilização, envasamento; multiplicação.
(teórico/prático)

9 – TÉCNICAS BÁSICAS DE BONSAI
Data: 13 Março
10 – 17.00h
Preço: 60 Euros
Nível 0/1
Gustavo Duarte
Bonsai é uma arte que se baseia em técnicas de jardinagem para a criação e
manutenção de uma planta lenhosa em tamanho reduzido. A presente
formação inclui conceitos básicos sobre os princípios estéticos conhecidos
como as “Regras do Bonsai” e aspectos práticos de como obter um bonsai e
principais cuidados de manutenção. (teórico/prático)

10 – JARDINS EM PEQUENOS ESPAÇOS
Data: 15 a 16 Março
10- 17h
Preço: 110 Euros
Nível 1
Engº Luís Alves
Como planear e manter pequenos jardins, terraços ou varandas. Plantas
aconselháveis; tipos de vaso; substratos; plantação; cuidados de manutenção.
Preparação de uma floreira. (teórico/prático)

11 – RELVADOS
Data: 18 a 19 de Março
10- 17h
Preço: 105 Euros
Nível 1
Engª Filipa Mateus de Almeida, Engº António Batalha, Engº Pedro Sebastião
Os diversos tipos de relvados e seus cuidados culturais. Implantação e
manutenção: fertilização, rega, corte arejamento, controle de pragas e
doenças, maquinaria. (teórico)

12 – ENXERTIA
Data: 12 a 13 de Abril
10- 17h
Preço: 110 Euros
Nível 1
Engº António Calhanas
Noções básicas e práticas para a execução com sucesso de enxertias em
diversas plantas. Tipos de enxertia, material. Aplicações práticas.
(teórico/prático)

13 – CUIDAR DE PLANTAS COM PLANTAS
Data: 15 Abril
10-17h
Preço: 65 Euros
Nível 0/1
André Silva
Como controlar as pragas e fertilizar as plantas recorrendo a macerados de
origem natural. Matéria-prima, extractos vegetais, equipamento, metodologia,
formulações específicas. (prático)

14 – PLANTAS AROMÁTICAS E MEDICINAIS
Data: 26 a 28 Abril
10- 17h
Preço: 135 Euros
Nível 1
Engº Luís Alves
Identificação e caracterização das principais plantas aromáticas e medicinais
existentes em Portugal. Técnicas de propagação; cultura biológica; produtos
alternativos à base de P.A.M. (teórico/prático)

15 – REGA EM ESPAÇOS VERDES
Data: 13 a 14 de Maio
10- 17h
Preço: 105 Euros
Nível 1
Engº José António Grego
Aquisição dos conhecimentos suficientes para que um amador possa instalar o
seu próprio sistema de rega. A água e as plantas; técnicas de rega; tipos de
equipamento; instalação e manutenção. (teórico)

16 – UTILIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS DE JARDIM
Data: 28 Maio
9.30/13,30h
Preço: 30 Euros
Nível 0/1
Sérgio Maçarico
Sensibilização para a correcta utilização das máquinas de jardim (corta relvas,
corta sebes, roçadoras, moto serras, sopradores, etc) contribuindo para a
segurança de trabalho. Como manter o material em perfeitas condições
durante o armazenamento. Esta formação tem a colaboração directa da STIHL.

17 – FLORA ESPONTÂNEA PORTUGUESA COM VALOR ORNAMENTAL
Data: 24 a 28 de Maio
14- 17h
Preço: 110 Euros
Nível 1
Engª Dalila Espírito Santo
Identificação e caracterização de plantas espontâneas e a sua possibilidade de
utilização em jardins de acordo com a sua ecologia. Plantas para sebes,
cobertura de solo, rock gardens e lagos. Visitas de estudo.

18 – PEQUENOS FRUTOS
Data: 31 Maio a 1 de Junho
10 - 17h
Preço: 105 Euros
Nível 1
Engº Luís Lopes da Fonseca
Caracterização e conhecimento das técnicas de produção de amoras,
framboesas, mirtilos e groselhas. (teórico).

PÚBLICO ALVO
Os MINI CURSOS DE JARDINAGEM destinam-se a amadores e estão
classificados segundo 2 níveis:
0 – Básico (acessível a todos)
1 – Médio (aconselham-se conhecimentos básicos prévios)
Se não tem os conhecimentos básicos e deseja inscrever-se num curso de
nível 1 aconselhamos a frequentar o curso de iniciação “Técnicas Básicas de
Jardinagem”.

PREÇOS
Os preços incluem IVA à taxa de 20%
Os sócios da Associação de Amigos do Jardim Botânico da Ajuda têm uma
redução de 10%
Quem frequentar o curso de Técnicas Básicas de Jardinagem beneficia de um
desconto de 5% na inscrição de outros cursos.
INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
E-mail: minicursosdejardinagem@gmail.com
Telm: 969 534 386
Fax: 213622503
PAGAMENTO
Cheque à ordem de AAJBA, enviado para:
Mini Cursos de Jardinagem
Jardim Botânico da Ajuda, Calçada da Ajuda
1300-011 Lisboa
Transferência bancária NIB: 0010 0000 2468 3460 00166

Cursos Jardinagem APJSH/Viplant 2010

A Associação Portuguesa de Jardins e Sítios Históricos e a Viplant organizaram em conjunto um programa de cursos destinados quer a profissionais quer a todos que gostam de jardins e da arte da jardinagem.

CURSOS PARA PROFISSIONAIS:
CONCEITO PARA UM CAMPO DE GOLFE SUSTENTÁVEL
Formador: Arq.ª Paisagista Susana Morais
Data: Mar(9,16,23,30); Abr (6,13)
Valor: 350 €

Manutenção de Espaços Verdes
Formador: Eng.ª Margarida Carvalho; Eng.º Técnico Agrário Helder Costa
Data: Mar (25); Abr (1,8,15,22,28,29)
Valor: 350€

Rega
Formador: Eng.º Francisco Manso
Data: Mai (4,11,18,25); Jun (1,8,15)
Valor: 400€

Fitossanidade Ornamental (Árvores, Arbustos, e Herbáceas)
Formador: Eng.º Rui Tujeira
Data: Jan (5,12,19,26); Fev (2,9,23); Mar (2)
Valor: 450€

Árvores no Meio Urbano
Formador: Eng.º Técnico Agrário Helder Costa
Data: Jan (7,14,21,28); Fev (4,11,18)
Valor: 400€

CONTACTOS PARA INSCRIÇÕES:

APJSH
Rua da Correnteza, n.º 1
1400-077 Lisboa
Fax: 21 364 54 60
Telm. 96 967 37 50
E-mail:
apjsh.cursos@gmail.com
http://www.jardinshistoricos.pt/

Local dos Cursos:
Viplant - Oeiras Garden Center
Estrada de Oeiras - Quinta da Quintã
2780-284 Oeiras
Tel.: 21 440 65 90/1/2

Plantas ornamentais de interior melhoram a qualidade do ar


Um estudo americano que analisou a capacidade de várias plantas ornamentais de interior de absorver um conjunto de compostos orgânicos voláteis, responsáveis por doenças agudas e crónicas sugere que a sua presença pode melhorar a saúde humana.

Fonte: Naturlink

Novo livro de Al Gore apresenta soluções para combater as Alterações Climáticas


Depois de uma primeira publicação em que se foram apresentadas provas de que o fenómeno é real, Al Gore edita um manual com soluções para combater as Alterações Climáticas e defende que mais do que mudar os nossos hábitos é essencial mudar a nossa forma de pensar.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Poda de Ornamentais - Quando, Como e Porquê?

Em breve...

Flores na Mata Dr. Fraga

Hibiscus rosa - sinensis
Esta flor largamente utilizada nos nossos jardins como planta ornamental tem uma longa história, julgando-se ter origem na Ásia tropical. A maior parte dos hibiscos surgem como variantes do hibiscus rosa-sinensis e pensa-se que terá sido a China a exportar esta espécie para a Europa.
"Na Polinésia o hibisco era considerado sagrado, atribuindo-lhe poderes mágicos. Um mito antigo conta que uma jovem mulher a quem a beleza foi destruida por uma feitiçaria, recupera a sua beleza ingerindo sumo de hibisco. No taiti, a flor do hibisco é utilizada pelas jovens como sinal, sendo usada sobre o ouvido direito se a pessoa em causa procura companheiro ou sobre o esquerdo se já o encontrou."
O interesse por esta espécie foi sendo expandido ao longo do século XX, sobretudo no hemisfério Sul da Europa. O seu longo período de floração corresponde à maior fase de crescimento da planta, podendo ocorrer desde meados da Primavera até finais do Verão, prolongando-se pelo Outono caso não ocorra diminuição brusca da temperatura.
Apesar de ser uma espécie por muitos vulgarizada, é frequente encontrarmos exemplares mal conformados ou com carências de várias ordens, pelo que importa ter em conta algumas regras de plantação, que em muito contribuem para o seu sucesso.
A plantação deve ser protegida de ventos fortes e de baixas temperaturas, sendo esta espécie muito sensível a estas condições. A exposição ao Sol é fundamental para a floração, assim como a disponibilidade de potássio, em relaçção ao solo, o hibisco necessita de solos ricos em matéria orgânica, bem drenados e com pH entre 5 - 6.
Para obter um crescimento vigoroso e sendo o hibisco uma espécie exigente, deve ter-se em conta a competição com outras plantas, recomendando-se por isso uma distância entre plantas de 1,2 metros ou 1 metro quando se trata de uma sebe.
Esta distância de plantação contribui positivamente para um bom arejamento, essencial no controlo de pragas e doenças, permitindo ainda uma boa entrada de luz fundamental ao desenvolvimento e floração.





Hemerocallis fulva
Hemerocallis L. trata-se de um pequeno género botânico de plantas com flores pertencentes à familia Hemerocallidaceae. O nome Hemerocallis tem origem grega, significando dia e beleza, ou seja, beleza de um dia, facto que se refere à duração de apenas um dia de suas flores.Também são conhecidas como lério de um dia. Apesar do nome não são verdadeiros lírios (Lilium, Liliaceae). As flores da maioria das espécies desabrocham pela manhã e murcham pela noite, sendo estas substituidas por uma ou mais na mesma inflorescência no dia seguinte. Algumas espécies florescem pela noite.
São originárias da Eurásia, nativas da Europa, China, Coreia e Japão. Suas grandes e vistosas flores com grande variedade de formas e flores a fazem uma planta muito popular. Existem cerca de 60.000 cultivares registados.
A Hemerocallis é uma planta perene e rizomatosa, que floresce praticamente todo o ano e com mais intensidade no Verão. O tamanho da haste varia entre 30 cm e 120 cm. As folhas são estreitas, lisas e longas.
Estas plantas devem ser cultivadas em sol pleno, embora tolerem condições de sombra parcial, desde que haja muita luminosidade.
Adaptam-se bem a qualquer tipo de solo, mas de preferencia em solo argilo-arenoso, com bom teor de matéria orgânica e com pH entre 5,0 e 6,0.
Em geral indica-se um espaçamento entre plantas de 30 a 40 cm.
Curiosidade: Entre os povos asiáticos a planta é utilizada também na culinária. As flores são palatáveis, digestivas e nutritivas. Apresentam também propriedades medicinais. O caule e raízes são usados como analgésicos, sendo a sua utilização na medicina e culinária considerada uma tradição entre os chineses.


Abutilon x hybridum "Orange Red"







Agaphantus africanus
Este grupo constituido por plantas sempre verdes, suculentas e caducas, são nativas da África do Sul e pertencem à familia dos lírios, Liliaceae. A maioria dos lírios africanos são sempre verdes nos climas de inverno suave. Os rizomas frescos destas plantas espalham-se pela superfície do solo. Os agapanthus, também conhecidos por lírios, produzem conjuntos de longas e brilhantes folhas que são atractivas mesmo quando a planta não está em flor. Os caules que chegam a atingir cerca de 1,5 m terminam num ramalhete de bonitas flores brancas ou azul escuro desde o fim da Primavera até meados do Outono.
No que diz respeito à plantação, os agaphantus podem ser cultivados em zonas frias e áridas se forem plantadas mais fundo que o habitual se forem protegidos com palha. Devem ser plantados em solos bem drenados e onde a temperatura não seja inferior a 0ºC.
A sua propagação consiste em dividir os rizomas ao fim de 4 ou 5 anos, na Primavera, cortando com uma faca bem afiada de forma a que em cada segmento exista raizes. As plantas podem demorar cerca de 1 ano a estabelecer-se antes de florirem na sua plenitude. No entanto, as plantas geradas por semente não florescem antes do terceiro ano.

Registo fotográfico - Erradicação de Invasoras na Lagoa do Fogo





























quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Registo Fotográfico - Visita aos Jardins Botãnicos - a editar




Visita a Jardins Botânicos de Lisboa


No passado mês de Agosto de 2009 organizou-se uma viagem a Lisboa para visitar Jardins Botânicos e parques da cidade, viveiros, e lojas de equipamentos para parques e jardins.
Esta viagem realizou-se entre os dias 16 e 19 de Agosto, tendo sido a Associação representada pelo membro da comissão instaladora Sr. Jaime Rita e funcionários, Sílvia Bulhões e Carlos Botelho.
Do programa da visita destacam-se as visitas ao Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural, Jardim Botânico Tropical, Viveiro Viplant em Oeiras, e Consorcil (loja de equipamentos para parques).
O Jardim Botânico da Universidade de Lisboa é um jardim científico, projectado em meados do século XIX. Começou a ser plantado em 1873, por iniciativa dos professores Conde de Ficalho e Andrade Corvo, acabou por ser inaugurado em 1878.
A enorme diversidade de plantas recolhidas pelos seus primeiros jardineiros, o alemão E. Goeze e o francês J. Daveau, provenientes dos quatro cantos do mundo em que havia territórios sob soberania portuguesa, patenteava a importância da potência colonial que Portugal então representava, mas que na Europa não passava de uma nação pequena e marginal.

As colecções sistemáticas servem vários ramos da investigação botânica, demonstram junto do público e das escolas a grande diversidade de formas vegetais e múltiplos processos ecológicos, ao mesmo tempo que representam um meio importante e efectivo na conservação de plantas ameaçadas de extinção.
Algumas colecções merecem menção especial. A notável diversidade de palmeiras, vindas de todos os continentes, confere inesperado cunho tropical a diversas localidades do jardim. As cicadáceas são um dos ex-libris do jardim. Autênticos fósseis vivos, representam floras antigas que na maioria se extinguiram.
Hoje, são todas de grande raridade, havendo certas espécies que só em jardins botânicos se conservam. O jardim é particularmente rico em espécies tropicais originárias da Nova Zelândia, Austrália, China, Japão e América do Sul, o que atesta a amenidade do clima de Lisboa e as peculiaridades dos microclimas criados neste Jardim.

É sua missão contribuir para o conhecimento científico de plantas e fungos, da sua biodiversidade, filogenia, ecologia e conservação, propondo métodos de gestão e conservação de espécies, habitats e do ambiente. O Jardim Botânico é um local único para a divulgação e formação científicas sobre plantas e fungos – base da vida na terra - e para a educação para a sustentabilidade, proporcionando o aumento da literacia científica da sociedade.

Nesta visita foi adquirido um livro onde é feito o registo fotográfico de todas as espécies existentes no jardim, “Jardim Botânico Flores”.

Neste jardim é ainda possível visitar o Lagartagis, a primeira estufa aberta ao público destinada à criação de borboletas comuns da fauna europeia.
O lagartagis é um jardim mediterrânico onde podem ser observadas borboletas nas diversas fases do seu ciclo de vida: ovos, lagartas, crisálidas e adultos a voar livremente.

Este espaço é utilizado para actividades pedagógicas, onde os participantes podem ficar a conhecer as espécies existentes, bem como as fases de desenvolvimento das mesmas. A entrada neste sector é paga, bem como a entrada no próprio Jardim Botânico, sendo ainda possível adquirir panfletos, livros informativos, material didáctico e borboletas expostas em caixilhos para venda ao público.
Há ainda um site na internet, onde todos os interessados poderão encontrar toda a informação sobre as Borboletas. http://static.publico.clix.pt/borboletasnaweb/

Toda a gestão das actividades pedagógicas realizadas no jardim é feita pelo serviço de extensão pedagógica do Jardim Botânico – Núcleo de Educação Ambiental. Este serviço estabelece parcerias com diferentes entidades no sentido de levar a cabo diversos projectos, como é o caso do projecto “Educação Ambiental no Jardim Botânico” financiado pelo Programa Europeu e que prevê a permanência de um voluntário por um período de seis meses.

No dia 18 de Agosto visitamos o Jardim Botânico Tropical, localizado no largo dos Jerónimos, Belém.
O Jardim Botânico Tropical (JBT) está situado na zona monumental de Lisboa, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos. Ocupa uma área de cerca de 7 hectares, integrando um Jardim Botânico com cerca de 5 ha, que inclui uma estufa com aquecimento, e outros abrigos de vários tipos.
O Jardim Museu Agrícola Tropical (JMAT) foi criado em 25 de Janeiro de 1906 por Decreto Régio, no contexto da organização dos serviços agrícolas coloniais e do Ensino Agronómico Colonial no Instituto de Agronomia e de Veterinária, tendo-se denominado então Jardim Colonial.
Este Jardim, com uma forte vocação didáctica, é considerado “base indispensável ao ensino” por ser “indispensável o exemplar vivo para que a demonstração seja rigorosamente scientifica e educativa, para que o alumno não fique imaginando somente como são os animais e os vegetais, mas tenha a noção viva da realidade”.
Em 1983, o Jardim Museu Agrícola Tropical (JMAT), uma das unidades funcionais do IICT, vê as suas competências estabelecidas, referindo-se, de entre elas: “desenvolver e assegurar a manutenção de colecções de plantas vivas das zonas tropicais e subtropicais, ao ar livre ou em ambiente confinado, com classificação e catalogação actualizadas, que constituem material de estudo e ensino”.
Actualmente os objectivos do Jardim Botânico Tropical, designação recentemente atribuída, perspectivam-se em três vertentes: a de "montra" das actividades do IICT, a de "palco" de exposições e outros eventos capazes de atrair o público e de aumentar a sua visibilidade e a de “pólo científico".
Como membro de associações internacionais como o Botanic Gardens Conservation International, a Associação Ibero-Macaronésica de Jardins Botânicos e o European Botanic Gardens Consortium, o Jardim Botânico Tropical promove a implementação da International Agenda for Botanic Gardens in Conservation (Jackson & Sutherland 2000) com a aplicação dos princípios da Convenção sobre Diversidade Biológica e o respeito pelas directivas emanadas pela Global Strategy for Plant Conservation. Para a dinamização e realização de actividades de índole científica, técnica, educacional, cultural e de apoio à comunidade, compatíveis com os objectivos do Jardim Botânico Tropical, foi criada, em 17 de Junho de 2005, a Liga dos Amigos do Jardim Botânico Tropical, associação sem fins lucrativos que se propõe, ainda, angariar fundos complementares e contribuir para a definição das linhas orientadoras do Jardim Botânico Tropical.

De entre o acervo deste Jardim, podem salientar-se os seguintes exemplares:- Ficus macrophylla Pers. e F. sycomorus L., pelo porte notável que exibem;
- Araucaria heterophylla (Salisb.) Franco, Dracaena draco (L.) L., várias espécies de Encephalartos, lauráceas de origem macaronésica como Apollonias barbujana (Cav.) Bornm., (Steud.) Franco, Ocotea foetens (Aiton) Benth. e Persea indica (L.) Spreng. e palmeiras (C.Moore et F.Muell.) Becc., Jubaea chilensis (Molina) Baill. e Washingtonia filifera (Linden) H.L. Wendl., espécies ameaçadas de extinção;
- Ginkgo biloba L. e Eucommia ulmoides Oliv., espécies que se supõe actualmente extintas nos seus habitats naturais;
- Cycas revoluta Thunb., espécie dióica, conhecida desde o Triássico, que apresenta as flores femininas mais primitivas;
- Elevado número de espécies de interesse económico das famílias Agavaceae, Araceae, Myrtaceae, Moraceae e Palmae utilizadas na alimentação, como fornecedoras de madeiras ou fibras, usadas para sombreamento de culturas ou arruamentos e ornamentais, entre outras.
Foi possível observar ao longo do Jardim diversos bustos, painéis expositores e estruturas características dos países referidos, uma exposição de insectos, e a existência de uma estufa que funciona como viveiro e enfermaria para plantas em estado débil.
O museu do Jardim Botânico Tropical estava fechado para férias, não tendo sido possível visitar.
Neste jardim, a Associação A Mata, adquiriu um livro onde estão descritas todas as espécies existentes no Jardim Botânico Tropical.
A visita a estes jardins contribuiu para um maior conhecimento tanto a nível botânico como a nível da gestão dos mesmos, sendo uma mais-valia para os funcionários da Mata Dr. Fraga.

PROJECTO GIRASSOL

Durante o mês de Agosto, a Associação A Mata acolheu o projecto desenvolvido pelo Núcleo Local de Inserção (NLI) da Ribeira Grande que promoveu a segunda edição do projecto “GIRASSOL” na zona oriental do concelho da Ribeira Grande. Trata-se de um projecto que visa a prevenção primária e secundária do desajustamento psicossocial destinado a crianças e jovens pertencentes a famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção (RSI). Este projecto divide-se em três sub-projectos: o “Gira – Grandes, Inteligentes, Responsáveis e Assertivos” dirigido a adolescentes (de 4 a 6 de Agosto); o “SOL - Sementes de Optimismo e de Laços” para pré-adolescentes (de 11 a 12 de Agosto) e o “Atlântida Escondida” para crianças (de 17 a 19 de Agosto). As actividades prevêem a realização de dinâmicas de grupo onde serão trabalhadas questões como a assertividade, o manejo da raiva e impulsividade, a coesão grupal, processos de socialização, dependências entre outras e decorrerão na Mata do Dr. Fraga. A realização deste projecto em toda a zona oriental acontece graças à iniciativa do NLI da Ribeira Grande e ao envolvimento de parcerias que muito gentilmente cederam alguns dos seus recursos, nomeadamente, Instituto de Acção Social, a Associação “A Mata”, a Casa do Povo da Maia, a Junta de Freguesia da Maia e a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande.













quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Erradicação e Controlo de espécies de Flora Invasora na Reserva Natural da Lagoa do Fogo

O Governo Regional dos Açores está a desenvolver um trabalho de grande importância no que diz respeito à erradicação de espécies invasoras em zonas ambientalmente sensíveis. Para este fim, foi desenvolvido um Plano de Erradicação e Controlo de Espécies de Flora Invasora em Áreas Sensíveis, o PRECEFIAS. Este plano define como devem ser removidas as espécies invasoras sem que se ponha em causa a flora natural.
Em S. Miguel, a Direcção Regional do Ambiente em colaboração com a Associação A Mata, está a actuar numa superfície com cerca de 10 hectares na Reserva Natural da Lagoa do Fogo.
Da lista de espécies a erradicar fazem parte: Gunnera tinctoria (Gunera), Clethra arborea (Cletra), Leycesteria formosa (Madressilva dos Himalaias), Ulex europaeus (Pica ratos), Hedychium gardenerianum (Conteira), Pittosporum undulatum (Incenso), Cryptomeria japonica (Criptoméria), Tritonia x crocosmiflora (Palmites), Rubus ulmifolius (Silvado Bravo), Solanum mauritianum (Tabaqueira), Acacia melanoxylon (Acácia), Polygonum capitatum (Erva confeiteira), Pteridium aquilinum (Feto das pastagens) sendo a área correspondente a 10 hectares.


Este tem sido um trabalho meticuloso e bastante exigente para quem o desempenha no sentido em que é fundamental conhecer todas as espécies a erradicar bem como conseguir preservar a biodiversidade existente nesta reserva natural.


Tendo em conta a área em questão e a densidade vegetativa existente, torna-se bastante dificil trabalhar quer por falta de estabilidade física dos trabalhadores quer pelo dificil acesso a determinados locais.


Este trabalho tem sido acompanhado quer por técnicos da Direcção Regional do Ambiente em colaboração com a técnica da Associação A Mata.






domingo, 14 de junho de 2009

PARJAP PORTUGAL 2009 - Programa







PARJAP PORTUGAL 2009



Vai decorrer o 6º Congresso Ibero-Americano de Parques e Jardins Públicos, de 24-27 de Junho 2009, em Póvoa de Lanhoso. No Congresso é expectável que estejam cerca de 600 pessoas, à imagem dos outros anteriores, com uma forte presença espanhola. Decorrerá também uma feira de espaços verdes, com stands que vão desde a produção das plantas ornamentais, passando pelo planeamento dos espaços verdes e às novas tecnologias de gestão ambiental, turismo de natureza, até ao equipamento urbano.


Secretariado

Secretaria do 6º Congress0 Ibero-Americano de Parques e Jardins Públicos

Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso

Avenida da República

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Golfe Rústico Açoriano e 174º Aniversário do Açoriano Oriental

Com o intuito de promover e divulgar a Zona Oriental do Concelho da Ribeira Grande, a "A Mata", no passado dia 18 de Abril de 2009, organizou um evento centrado numa modalidade que tem vindo a ganhar adeptos, o Golfe Rústico Açoriano. Cito"... um desporto fabuloso que nos arrasta para um contacto íntimo com a natureza, de uma forma tão simples e pura, que nem o seu parente mais próximo (o golfe tradicional), assim como nenhum outro desporto, conseguem proporcionar." Valdemar Oliveira Este evento teve lugar na bacia da Lagoa de S. Brás, por muitos desconhecida, mas possuidora de uma beleza genuina e de uma calma que enche a alma.... A concentração decorreu na Fábrica de Chá Gorreana, onde foi possivel avistar as imensas fileiras dos verdes arbustos que envolvem a Gorreana, arbustos que proporcionam a matéria prima essencial de todos as variedades de chá que ali é produzido e que tivemos o prazer de degustar.
Seguiu-se a subida até a Lagoa distribui-se os cartões de jogo e deu-se ínicio ao mesmo. Todos os participantes e visitantes tiveram oportunidade de percorrer e contemplar a magnifica paisagem que a Lagoa de S. Brás tem para oferecer.
No almoço convivio, que decorreu na Mata Dr. Fraga, não faltaram os pratos regionais e os habituais petiscos como o queijo branco em folha de conteira com pimenta da terra, os bolos da sertã, chicharros assados na sertã, polvo e carne guisada. Não faltou o arroz doce e a massa sovada que deliciaram e adoçaram a boca de todos os que por lá passaram. Os amantes da forografia puderam apreciar a 2ª edição da Exposição "Árvores Seculares" e os mais curiosos e interessados puderam percorrer a mata e conhecer as espécies arbóreas e arbustivas que foram recentemente identificadas.
No mesmo dia, A Associação " A Mata" acolheu uma iniciativa organizada pelo Açoriano Oriental, o 1º passeio de Clássicos, para comemorar o 174º aniversário deste Jornal. Neste passeio participaram quarenta e um clássicos e dez motas, o percurso teve ínicio em Ponta Delgada e terminou na Freguesia da Maia,com paragem para almoço na Mata Dr. Fraga.
Após convivio e animação com grupo de cantares da Casa do Povo da Maia, partiu-se e bolo de aniversário do Açoriano Oriental, e procedeu-se à entrega de prémios.
O sucesso deste evento só foi possível graças ao apoio de várias pessoas, e para que não me esqueça de ninguém fica um OBRIGADA a todos quanto de uma forma ou de outra fizeram deste evento, um evento a recordar...