segunda-feira, 17 de maio de 2010

Do mar à montanha!!!

Amanhã vamos dar inicio, e de certa forma continuação ao trabalho que foi feito na Lagoa do Fogo no ano anterior.
Erradicação e controlo de espécies invasoras na Reserva Natural da Lagoa do Fogo e Serra de Água de Pau.
Para quem não conhece ou até mesmo para aqueles que têm de passar o dia no meio de quatro paredes, aqui fica um cheirinho e um pouco da beleza deste espaço maravilhoso que é a Lagoa do Fogo.



Um pouco melhor

Após uma semana de trabalho intenso na orla costeira das calhetas, este é o aspecto mais recente que podemos dar a conhecer. Nota-se uma grande diferença e um aspecto bastante mais agradável, no entanto, não dispensa mais alguns dias de trabalho para que nos possamos orgulhar do trabalho que fizemos.
O trabalho realizado até ao momento correu bastante bem graças a uma equipa jovem e motivada que se empenhou em tornar este espaço mais limpo e mais enquadrado na beleza natural que ali se assiste. Fica desde já o agradecimento a toda a equipa, não esquecendo o empenho e preocupação da Direcção Regional do Ambiente na rápida resolução desta situação.
Ainda há muito por fazer no que diz respeito à salvaguarda do património Ambiental e a Associação A Mata está disponível para trabalhar em conjunto para a concretização de objectivos comuns.

P.S - As primeiras 4 imagens deste post mostram a quantidade de resíduos ainda existentes nesta área e a necessidade de lá voltar. As restantes mostram o trabalho realizado durante esta semana.












quinta-feira, 13 de maio de 2010

A saga continua...


A saga continua e o lixo parece ter vindo para ficar, quanto mais limpamos mais aparece.
Hoje fizemos a primeira entrega de resíduos na Associação de Municípios de S. Miguel, AMISM, no total conseguimos retirar cerca de 3000 Kg de RSU (Resíduos Sólidos Urbanos)... parece muito mas para quem lá está é apenas uma ínfima parte.
Ao fim da tarde tivemos oportunidade de conversar com alguns dos residentes do local afim de esclarecer algumas questões, fazê-los entender a importância do trabalho que está a ser efeito e essencialmente tentamos sensibilizá-los para que deixem de agir desta forma.
Reclamações vindas destes mesmos residentes indicam e justificam os actos pelo facto de não terem junto a suas casas contentores para depositar o lixo, pois têm famílias numerosas e a quantidade de lixo produzido não cabe no pequeno contentor fornecido pela Câmara Municipal a cada casa.
Eu diria que se este é o problema, então que sejam colocados contentores nesta rua! Fica a chamada de atenção para a Câmara Municipal da Ribeira Grande.
Situações como o lançamento de restos de peixe atirados à boa fé para a rocha foram devidamente esclarecidas mediante uma chamada de atenção, afinal foram atiradas pelo filho mais novo que enquanto "arranjava" o peixe as deitou à rocha sem ter noção que estava a fazer mal. Os pais informaram que normalmente colocam em sacos e levam ao aterro, e na verdade comprovamos que não existe qualquer tipo de resíduo proveniente daquela habitação, exceptuando-se o dia de hoje.
Amanhã será um novo dia e tenho a certeza que a orla costeira das Calhetas vai ganhar um novo aspecto, vamos confiar na boa fé de todos e continuar...












quarta-feira, 12 de maio de 2010

Continuação do Trabalho

Aqui ficam mais alguns registos do 2.º dia a trabalhar na orla costeira das Calhetas.
Não tem sido fácil, a quantidade de resíduos é algo de inimaginável, são plásticos, ferros, têxteis, vidro e muito mais!
O trabalho é dificultado pelo facto dos trabalhadores terem de carregar o lixo dentro de "Big bags", às costas, num percurso constituído por rochas e um trilho pedestre inclinado até ao caminho. Todos os resíduos são separados no local de acordo com as suas categorias para posterior tratamento. A maior quantidade é sem dúvida os plásticos e os têxteis (roupa, sapatos, colchões), seguindo-se os ferrosos (bicicletas, panelas, peças de electrodomésticos, etc...)
Aos poucos vamos fazendo alguns progressos e uma pequena área já se encontra mais apresentável, é praticamente o melhor que se consegue fazer.
Os habitantes das casas, que no fundo são os responsáveis por esta situação, receberam-nos de forma "extremamente calorosa", e entre perguntas e insultos lá nos deixaram trabalhar...
A nossa esperança é que estas pessoas compreendam e vejam o trabalho que dá remover as toneladas de resíduos que lá estão e mudem os seus hábitos ...























terça-feira, 11 de maio de 2010